FRANCISCO MANGAS
"É olhar o mundo como quem anda de avião", diz um dos trepadores
Em Portugal existem cerca de 30 arboricultores, destemidos e destros homens que escalam, através de cordas, as árvores mais altas para lhes tratar as doenças e podar os ramos inúteis. Ontem, nas faias e nos carvalhos-americanos dos jardins da Fundação de Serralves, no Porto, partilharam a sua arriscada técnica com colegas de outros países europeus. Hoje repetem a experiência.Joel Matos, 24 anos, é um dos poucos arboricultores portugueses (que são já insuficientes para a procura). Em 2004, venceu o campeonato de escalada de árvores, que decorreu no Porto. Volta, este ano, a entrar na prova, agora testando os seus conhecimentos no arvoredo de Serralves. Estar numa copa , a 70 metros do solo, "é pura adrenalina", diz este jovem de Mortágua, que já "trabalhou árvores" de grande porte em vários pontos do País . "É uma forma diferente de olhar o mundo, como quem anda de avião", conta. Neste ofício, diz Joel, é fundamental rapidez e nunca descuidar a segurança. No campeonato de escalada de árvores, organizado pela Sociedade Portuguesa de Arboricultura, mais importante do que competição é a partilha de conhecimentos, de técnicas, de inovações entre arboricultores de várias nacionalidades."É um evento pedagógico", refere Paulo Moura, um dos responsáveis da organização. E de grande importância para os profissionais portugueses da área: em Portugal ainda não existe qualquer escola e a profissão de arboricultor não é certificada.Um dos primeiros portugueses a tratar árvores de grande porte, Jorge Rocha, jardineiro de Serralves, aprendeu a técnica de trepar, em segurança, as copas onde as escadas não chegam, com um inglês que, nos anos 90, trabalhou na fundação.
"É olhar o mundo como quem anda de avião", diz um dos trepadores
Em Portugal existem cerca de 30 arboricultores, destemidos e destros homens que escalam, através de cordas, as árvores mais altas para lhes tratar as doenças e podar os ramos inúteis. Ontem, nas faias e nos carvalhos-americanos dos jardins da Fundação de Serralves, no Porto, partilharam a sua arriscada técnica com colegas de outros países europeus. Hoje repetem a experiência.Joel Matos, 24 anos, é um dos poucos arboricultores portugueses (que são já insuficientes para a procura). Em 2004, venceu o campeonato de escalada de árvores, que decorreu no Porto. Volta, este ano, a entrar na prova, agora testando os seus conhecimentos no arvoredo de Serralves. Estar numa copa , a 70 metros do solo, "é pura adrenalina", diz este jovem de Mortágua, que já "trabalhou árvores" de grande porte em vários pontos do País . "É uma forma diferente de olhar o mundo, como quem anda de avião", conta. Neste ofício, diz Joel, é fundamental rapidez e nunca descuidar a segurança. No campeonato de escalada de árvores, organizado pela Sociedade Portuguesa de Arboricultura, mais importante do que competição é a partilha de conhecimentos, de técnicas, de inovações entre arboricultores de várias nacionalidades."É um evento pedagógico", refere Paulo Moura, um dos responsáveis da organização. E de grande importância para os profissionais portugueses da área: em Portugal ainda não existe qualquer escola e a profissão de arboricultor não é certificada.Um dos primeiros portugueses a tratar árvores de grande porte, Jorge Rocha, jardineiro de Serralves, aprendeu a técnica de trepar, em segurança, as copas onde as escadas não chegam, com um inglês que, nos anos 90, trabalhou na fundação.
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